terça-feira, 9 de novembro de 2010

Movimentos Rurais

* Canudo - Texto da internet
"Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a História, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos, e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5.000 soldados" Euclides da Cunha

Ele vestia um camisolão azul, sem cintura. Tinha uma barba longa e um cabelo comprido. Usava um chapéu de abas largas para se proteger do Sol, e sandálias para caminhar no sertão. Andava sempre com um cajado, e cumprimentava as pessoas dizendo " Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo". Seus seguidores respondiam-lhe: "Para sempre seja Louvado". Era chamado de "Santo Antônio" por uns, e de "Bom Jesus" por outros. Mas, ficou mais conhecido como "Antônio Conselheiro". Seu nome de Batismo era Antônio Vicente Mendes Maciel, e entrou para história como um dos personagens mais perturbadores, e figura central num dos episódios mais trágicos da História do Brasil: A Guerra de Canudos.

Em 5 de outubro de 1897 após 4 expedições militares, um ano de sangrentas batalhas, e uma resistência feroz dos defensores, caiu o arraial de Canudos, e seu saldo foi trágico: estima-se que morreram 15.000 pessoas. Quase nada sobrou daquele arraial, uma espécie de santuário, ou como Euclides da Cunha descreveu em seu célebre livro "Os Sertões", um local "misterioso", onde habitavam jagunços e beatos, que se opunham à ordem representada pelo governo da República e o Exército Nacional. O arraial nada mais era que, uma multidão de casas de taipa, desordenadas, em volta do que era uma praça. Em primeiro momento, o exército calculou em 25.000 o número de seus habitantes, o que o tornaria a segunda maior cidade da Bahia na época, perdendo apenas para Salvador. Atualmente, este número é contestado. Na praça, havia duas Igrejas: uma menor, conhecida como "igreja velha", e a maior, a "igreja nova",uma grandiosa obra dos conselheiristas, mas nunca acabada.A Igreja Nova, foi o centro da guerra, na qual, em suas torres inacabadas, escondiam-se os sertanejos para alvejar seus inimigos, e por sua vez, tornava-se o alvo principal do canhoneiro dos soldados.

. Imagem 1

















. Imagem 2



Texto Pessoal:
A Guerra de Canudos, foi feita pela comunidade (CAMPONESES-MST/PEQUENOS COMERCIANTES), tinha como líder ANTÔNIO CONSELHEIRO. Tinham como base religiosa o Messianismo. Fazendeiros/Republicanos/Igreja - eram os opositores.
Canudos, lutaram até o fim.

Fonte - Texto internet, Imagem 1 e 2 =http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/guerra-de-canudos/guerra-de-canudos-4.php

* Cangaço – Texto da internet
Cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX. O cangaço tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.
O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços esporádicos para os latifundiários; os "políticos", expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros independentes, com características de banditismo.
Os cangaceiros conheciam a caatinga e o território nordestino muito bem, e por isso, era tão difícil serem capturados pelas autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso.
O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, "Jesuíno Brilhante", que agiu por volta de1870. E o último foi de "Corisco" (Cristino Gomes da Silva Cleto), que foi assassinado em 25 de maio de 1940.
O cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, também denominado o "Senhor do Sertão" e "O Rei do Cangaço". Atuou durante as décadas de 20 e 30 em praticamente todos os estados do nordeste brasileiro.
Por parte das autoridades, Lampião simbolizava a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada. Para uma parte da população do sertão, ele encarnou valores como a bravura, o heroísmo e o senso da honra.
O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.
No dia 28 de julho de 1938, na localidade de Angicos, no estado de Sergipe, Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros.Esta data veio a marcar o final do cangaço, pois, a partir da repercussão da morte de Lampião, os chefes dos outros bandos existentes no nordeste brasileiro vieram a se entregar às autoridades policiais para não serem mortos.

. Imagem 1
















. Imagem 2




Fontes: > Texto Cangaço <> 1ª Imagem Cangaço <> 2ª Imagem Cangaço

Texto Pessoal:

Cangaço, No Nordeste, era marcado por grande violência, feita por um grupo, no qual não tinham lugar fixo para morar, e viviam de assaltos, furtos e fugindo. A seca e a Fome, ajudava bastante nisso.


Postagem e Autora: Caren

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Movimentos Rurais

-Canudos
A miséria e o descaso político fez com que o sertão nordestino surgisse, no final do século XIX, um movimento messiânico de grande importância. Liderados por Antônio conselheiro, o grupo de miseráveis fundou à beira do rio Vaza Barris, um arraial. Este longe do poder dos políticos representou uma ameaça a ordem estabelecida pela recém inaugurada República. Logo os Canudos foram atacados pelo governo.
As duas primeiras expedições enviadas pelo governo baiano contra o arraial, fracassam completamente. Mais pra frente outras duas expedições enviadas pelo governo federal, e organizada pelo Exército, conseguem finalmente tomar e destruir Canudos.



-Canudos
A miséria e o descaso político fez com que o sertão nordestino surgisse, no final do século XIX, um movimento messiânico de grande importância. Liderados por Antônio conselheiro, o grupo de miseráveis fundou à beira do rio Vaza Barris, um arraial. Este longe do poder dos políticos representou uma ameaça a ordem estabelecida pela recém inaugurada República. Logo os Canudos foram atacados pelo governo.
As duas primeiras expedições enviadas pelo governo baiano contra o arraial, fracassam completamente. Mais pra frente outras duas expedições enviadas pelo governo federal, e organizada pelo Exército, conseguem finalmente tomar e destruir Canudos.

-Cangaço

O Cangaço

O cangaço foi um sistema de luta de classes que ocorreu no nordeste brasileiro, entre meados do século XIX e início do século XX. Porém, o cangaceiro não tinha consciência social e o cangaço acabava sendo simplesmente uma reação à miséria, que não se resolvia de forma racional, se resolvia pela violência.

O cangaço lutou contra o poder ilimitado dos coronéis, a pobreza, a fome e as secas, sem a proteção política.
O movimento se originou devido aos latifúndios, que concentravam terra e renda nas mãos dos grandes fazendeiros, excluindo da sociedade a maior parte da população. Os cangaceiros agiam através de ações violentas, como assalto à fazendas, seqüestro dos grandes fazendeiros e saques à comboios e armazéns.Eles tinham uma vida nômade: viviam perambulando pelo sertão, praticando crimes, fugindo e se escondendo.
Nos combates contra policiais, levavam vantagem, pois tinham grande conhecimento do território nordestino. Conheciam as rotas de fuga, locais onde poderiam encontrar alimento, fontes de água e plantas medicinais. Conheciam também os lugares de difícil acesso que serviam como excelentes esconderijos.
Os cangaceiros, ao chegarem nas cidades, pediam moradia e alimentação aos moradores locais. Aqueles que se opunham, restava violência, porém os cangaceiros, apesar de bandidos, tinham o respeito de muitos, já que ajudavam á todos aqueles que ajudavam eles e trabalhavam no sentido de tirar dinheiro dos ricos fazendeiros e dividir com as pessoas pobres. Portanto, muitas vezes, o “Rei do Cangaço”, Lampião, foi associado à Robin Hood, pois roubava comerciantes e fazendeiros e dava parte do dinheiro aos pobres.
Lampião, líder do mais famoso grupo de cangaceiros, nasceu em 7 de julho de 1897, em Pernambuco. Virgulino Ferreira da Silva começou a atuar como cangaceiro após a morte de seu pai, pois havia jurado vingança. Apesar de ser perseguido pela polícia, Lampião e seu bando foram convocados para combater a Coluna Prestes, marcha de militares rebelados. O governo se juntou aos cangaceiros em 1926, pois o “Senhor do Sertão” era um grande estrategista militar.
Lampião morreu no dia 28 de Julho de 1938, na Fazenda Angico, em Sergipe, vítima de uma emboscada armada por uma tropa de 48 policiais de Alagoas, comandada pelo tenente João Bezerra. Morreu junto com a mulher Maria Bonita e outros cangaceiros. Tiveram suas cabeças descepadas e expostas em praça pública para servir de castigo exemplar e desestimular a prática.
O movimento do cangaço terminou em 25 de maio de 1940, com a morte de Cristino Gomes da Silva Cleto, conhecido também como Corisco ou “Diabo Loiro”. Corisco foi o último integrante do grupo de Lampião a morrer.



Postagem: Matheus

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Democracia.

Texto Pessoal.

A Democracia, é a garantia dos direitos de um cidadão. Tendo três tipos de direitos, o direito político, onde tem direito as eleições secretas e diretas, o direito civil, onde tem direito a liberdade de expressão, livre acesso a informação, e tem também direito social, onde todos tem direito a educação, saúde e emprego. Em uma democracia tem direitos e deveres a serem cumpridos e respeitados.

Autora: Caren

Texto Internet

Voto nulo: 'Um direito político, mas que inspira cautela'


RIO - "Desiludidos com os rumos da política nacional, cada vez mais eleitores manifestam o desejo de deixar seu protesto nas urnas, este ano, anulando o voto. A cientista política Alessandra Aldé, do Iuperj, lembra, no entanto, que este é um movimento das classes mais informadas, restrito, portanto, a apenas uma parcela da sociedade.

- É um movimento que surge entre as pessoas mais bem informadas, formadoras de opinião, que estão acompanhando o noticiário com mais atenção e estão se sentindo traídas e decepcionadas pela crise ética.

Por este motivo, ela alerta para os efeitos que esta campanha pode ter nas eleições para o Congresso.

- O que pode haver como fenômeno prático é que essas pessoas, que vão votar nulo e deixar de se empenhar em escolher candidato, podem fazer com que a gente tenha um Congresso pior ainda, eleito justamente pelas pessoas que não estão acompanhando o debate e não vão fazer uma avaliação crítica.

Sem os votos dos eleitores mais informados, explica a cientista política, quem se beneficia são os candidatos adeptos do voto clientelista.

- Pode acontecer que os deputados precisem de menos votos para se eleger e esses votos sejam justamente os dos menos informados, mais propensos ao voto clientelista, localizado, sem considerações de tipo ético, fator que está mobilizando o movimento pelo voto nulo.

Aldé esclarece, no entanto, que o voto nulo é um direito político do cidadão e, acima de tudo, uma sinalização para a classe política de que o eleitor está insatisfeito.

- É uma manifestação legítima, muitas vezes fruto de uma decepção. uma sinalização para a classe política que o cidadão está insatisfeito - explica.

Postagem: Caren
Autora: Hilda Badenes - O Globo Online
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2006/08/11/285232812.asp

Comentário do Texto:

O texto acima, mostra o a garantia do direito político que temos hoje em dia.
As pessoas tem o direito de escolher votar em quem quiser, se for preciso anular o voto, e anular o voto, é uma forma me manifestação dessas pessoas.
Votar nulo, ou em quem quiser é uma garantia de direito político, é direito a liberdade.

Autora: Caren

Democracia

A democracia trata-se do "recheio" de uma república presidencialista, onde o povo pode escolher uma pessoa ou um grupo para governar(direitos políticos) ter liberdade de expressão, ser julgado, livre acesso à informação(direitos civis) direito a saúde, educação, segurança(direitos sociais). Na época da ditadura militar a democracia não era exercida e muitas pessoas foram torturadas por coisas simples que na democracia é um direito do homem.

autor: Alice

domingo, 17 de outubro de 2010

Trabalho Escravo.

Justiça multa empresa em
R$ 5 milhões por trabalho escravo

Trata-se do primeiro processo julgado no Brasil

A empresa Lima Araújo Agropecuária teve recurso rejeitado pela Justiça, que manteve a condenação no valor de R$ 5 milhões por utilizar trabalho escravo em suas terras. A decisão foi tomada por unanimidade pela primeira turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) nesta quarta-feira (18).
Trata-se do primeiro processo por trabalho análogo ao de escravo julgado na Justiça brasileira.
Proprietária das fazendas Estrela de Alagoas e Estrela de Maceió, no sul do Pará, a empresa foi flagrada em vistoria mantendo 180 trabalhadores em condições de escravidão.
Os trabalhadores, entre eles mulheres e crianças, que foram resgatados em 1998, viviam em condições subumanas.
De acordo com vistoria, os trabalhadores viviam em alojamentos imundos, sem condições de higiene, sem alimentação adequada, sem salário e eram mantidos praticamente como reféns, sob a vigilância de seguranças armados, que os impediam de sair da propriedade.
O relator do processo foi o ministro Vieira de Melo Filho, que citou as irregularidades constatadas pela equipe do Ministério do Trabalho.
Este é o primeiro processo já movido contra uma empresa por causa de trabalho escravo no Brasil. Segundo o TST, a prática, que atinge cerca de 40 mil trabalhadores, é bastante usual no meio rural brasileiro.

Polícia prende boliviano suspeito de manter funcionários escravos
Além de pagar um salário muito baixo, homem descontava o valor da moradia

Um boliviano foi preso na tarde desta quarta-feira (15), na rua Solon, região central de São Paulo, suspeito de manter outros bolivianos sob trabalho escravo. Além de receber um salário muito baixo, o valor da moradia era descontado.

Informações iniciais apontam que após o recebimento de uma denúncia, os policiais foram ao local e flagraram cinco bolivianos em condições precárias de trabalho. A prisão foi feita por policiais civis da Delegacia do Meio Ambiente, do DPPC (Departamento de Polícia e Proteção à Cidadania).
O acusado irá responder por trabalho escravo. Se condenado, ele pode pegar mais de dois anos de reclusão. O acusado está detido na carceragem do 2º Distrito Policial.


1° Texto
Fonte: http://noticias.r7.com/economia/noticias/justica-multa-empresa-em-r-5-milhoes-por-trabalho-escravo-20100818.html

2° Texto
Fonte: http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/policia-prende-boliviano-suspeito-de-manter-funcionarios-escravos-20100915.html

Comentário Sobre o Texto

É um absurdo nós, que vivemos no século XXI, termos denúncias de trabalho escravo. E denúncias, com crianças e mulheres envolvidas, além de viverem em alojamentos subumanas. A escravidão já acabou.


Postagem: Caren

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Existência do trabalho escravo

(I) Ex-ministro de Collor é autuado por escravidão

Uma operação conjunta do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho localizou 184 pessoas em situação análoga à de escravo em uma usina de cana do Grupo Cabrera, em Limeira do Oeste (834 km de Belo Horizonte, MG).

A propriedade é de Antonio Cabrera, ministro da Agricultura do governo Collor (1990-1992) e secretário de Estado da Agricultura do governo paulista de Mário Covas (1995-2001).

A fiscalização, realizada em abril com o apoio da Polícia Federal e divulgada ontem, encontrou trabalhadores com jornadas consideradas excessivas e com equipamentos de proteção individual inadequados, de acordo com o procurador do Trabalho Eliaquim Queiroz. Os alojamentos utilizados por parte do grupo também foram considerados irregulares.

Após a operação, foi feito um acordo judicial, que permitiu a 86 trabalhadores a possibilidade de retornarem ao trabalho na usina após adequações.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u561697.shtml

(II)Pacto contra trabalho escravo já libertou 21 mil pessoas

Após três anos da criação do Pacto Contra o Trabalho Escravo no Brasil, mais de 21 mil pessoas foram libertadas de condição análoga à escravidão e o país é considerado referência mundial pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). No entanto, segundo o assessor da Secretaria Especial de Direitos Humanos, José Guerra, a luta contra o problema ainda está longe do fim.

Para ele, isso acontece porque o trabalho escravo passou a ser velado com o passar dos anos. "Se antes a escravização se dava por meio da captura e se utilizava o trabalhador como mercadoria, hoje há uma nova dinâmica da escravidão, por meio da negação do direito de ir e vir", disse Guerra.

Segundo a Agência Brasil, além de evitar a repressão, o grande desafio do Pacto Contra o Trabalho Escravo é oferecer condições para que as pessoas libertadas possam voltar ao mercado. "Pretendemos evoluir no sentido da reinserção do trabalhador que foi resgatado, porque a questão da escravidão por dívida está ligada à pobreza e à falta de opção."

Segundo o assessor, não há um segmento econômico específico, responsável pela utilização da mão-de-obra escrava, mas o setor agrícola tem sido uma preocupação. "Conseguimos ver a incidência do trabalho escravo nas fronteiras de exploração agrícola, onde está crescendo nossa atuação", afirmou.

fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL534766-5598,00-PACTO+CONTRA+TRABALHO+ESCRAVO+JA+LIBERTOU+MIL+PESSOAS.html

comentário sobre o texto 2: O texto II prova que esse pacto funcionou e vem funcionando durante 3 anos e liberou mais de 21 mil pessoas do trabalho ilegal, muitas delas em situações precárias de saúde e higiene, o segundo objetivo desse pacto além de libertar as pessoas do trabalhos escravo é de proporcionar condições para essas pessoas voltarem ao mercado de trabalho

postagem: Matheus

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Período Regencial

Regência Trina e seu caráter descentralizador

O Brasil estava sendo governado por 3 regentes por isso o nome Regência Trina.
Ser progressista é ser descentralizada, a Regência Trina, naquela época era progressista, sendo assim, descentralizada.
A Regência é temporária, quando um imperador assumir, acaba.

Autora: Caren
Postagem: Caren

O período regencial

O período regencial se inicia em 17 de julho de 1831, cerca de dois meses após a abdicação de D. Pedro I. Segundo a constituição de 1824, caso um monarca não pudesse assumir, deveria ser formada uma regência composta por três pessoas, a chamada Regência Trina. O que impossibilitava a ascensão de D. Pedro II ao trono do Brasil por causa de sua idade. Ele tinha apenas 5 anos de idade em 1831.

Toda a agitação política do governo de Dom Pedro I culminou em sua rápida saída do governo durante os primeiros meses de 1831. Surpreendidos com a vacância deixada no poder, os deputados da Assembléia resolveram instituir um governo provisório até que Dom Pedro II, herdeiro legítimo do trono, completasse a sua maioridade. É nesse contexto de transição política que observamos a presença do Período Regencial.

Estendendo-se de 1831 a 1840, o governo regencial abriu espaço para diferentes correntes políticas. Os liberais, subdivididos entre moderados e exaltados, tinham posições políticas diversas que iam desde a manutenção das estruturas monárquicas até a formulação de um novo governo republicano. De outro lado, os restauradores –funcionários públicos, militares conservadores e comerciantes portugueses – acreditavam que a estabilidade deveria ser reavida com o retorno de Dom Pedro I.

Em meio a tantas posições políticas, a falta de unidade entre os integrantes da política nacional em nada melhorou o quadro político brasileiro. As mesmas divergências sobre a delegação de poderes políticos continuaram a fazer da política nacional um sinônimo de disputas e instabilidade. Mesmo a ação reformadora do Ato Adicional, de 1834, não foi capaz de resolver os dilemas do período.

Umas das mais claras conseqüências desses desacordos foram a série de revoltas deflagradas durante a regência. A Sabinada na Bahia, a Balaiada no Maranhão e a Revolução Farroupilha na região Sul foram todas manifestações criadas em conseqüência da desordem que marcou todo o período regencial.

Esta regência, que governou o país por aproximadamente três meses, era composta pelos senadores Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, e José Joaquim Carneiro de Campos — marquês de Caravelas — e pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva — barão de Barra Grande e pai do Duque de Caxias. As três grandes correntes políticas do Brasil Imperial estavam assim representadas: os liberais, representados pelo senador Campos Vergueiro, os conservadores, por Carneiro de Campos, e os militares, pelo brigadeiro Lima e Silva, que ficaria conhecido como "Chico Regência".

Apesar de manter as estruturas políticas do império autoritário, mantendo inalterada a Constituição de 1824, a Regência Provisória tinha um caráter liberal e antiabsolutista. Era o início do chamado avanço liberal, que durou até 1837, quando os grupos políticos das províncias alcançaram um maior grau de autonomia.

O ato adicional de 1834
O ato adicional foi talvez a experiência mais democrática ocorrida durante o império, considerada como uma experiência republicana do império que usou elementos da Constituição dos Estados Unidos.

O regente uno passou a ser eleito por voto censitário, com mandato temporário (quatro anos). A eleição e a alternância do chefe do poder executivo permitiram, entre 1835 e 1840, uma experiência considerada republicana e presidencialista no Brasil. O mesmo ato adicional criou as Assembléias Legislativas Provinciais, compostas por deputados eleitos — também por voto censitário — e com poder deliberativo no campo civil, judiciário, eclesiástico, educacional, policial, econômico e tributário. Desta forma, as províncias ganharam uma relativa autonomia legislativa. Portanto, a experiência republicana, além de presidencialista, teve um aspecto federalista (que se constituem em elementos fundamentais do regime político dos EUA).
O ato também criaria o Município Neutro do Rio de Janeiro.

Postagem: Caren
Origem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_regencial



Origem Imagem: http://www.iped.com.br/sie/uploads/14088.jpg












Origem Imagem: http://www.idealdicas.com/wp-content/Per%C3%ADodo-Regencial.jpeg










Origem Imagem: http://www.brasilescola.com/upload/e/regencia%20trinas%20300x200%20BR%20ESCOLA.jpg







Postagem : Caren
Autores: Desconhecidos