segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Movimentos Rurais

-Canudos
A miséria e o descaso político fez com que o sertão nordestino surgisse, no final do século XIX, um movimento messiânico de grande importância. Liderados por Antônio conselheiro, o grupo de miseráveis fundou à beira do rio Vaza Barris, um arraial. Este longe do poder dos políticos representou uma ameaça a ordem estabelecida pela recém inaugurada República. Logo os Canudos foram atacados pelo governo.
As duas primeiras expedições enviadas pelo governo baiano contra o arraial, fracassam completamente. Mais pra frente outras duas expedições enviadas pelo governo federal, e organizada pelo Exército, conseguem finalmente tomar e destruir Canudos.



-Canudos
A miséria e o descaso político fez com que o sertão nordestino surgisse, no final do século XIX, um movimento messiânico de grande importância. Liderados por Antônio conselheiro, o grupo de miseráveis fundou à beira do rio Vaza Barris, um arraial. Este longe do poder dos políticos representou uma ameaça a ordem estabelecida pela recém inaugurada República. Logo os Canudos foram atacados pelo governo.
As duas primeiras expedições enviadas pelo governo baiano contra o arraial, fracassam completamente. Mais pra frente outras duas expedições enviadas pelo governo federal, e organizada pelo Exército, conseguem finalmente tomar e destruir Canudos.

-Cangaço

O Cangaço

O cangaço foi um sistema de luta de classes que ocorreu no nordeste brasileiro, entre meados do século XIX e início do século XX. Porém, o cangaceiro não tinha consciência social e o cangaço acabava sendo simplesmente uma reação à miséria, que não se resolvia de forma racional, se resolvia pela violência.

O cangaço lutou contra o poder ilimitado dos coronéis, a pobreza, a fome e as secas, sem a proteção política.
O movimento se originou devido aos latifúndios, que concentravam terra e renda nas mãos dos grandes fazendeiros, excluindo da sociedade a maior parte da população. Os cangaceiros agiam através de ações violentas, como assalto à fazendas, seqüestro dos grandes fazendeiros e saques à comboios e armazéns.Eles tinham uma vida nômade: viviam perambulando pelo sertão, praticando crimes, fugindo e se escondendo.
Nos combates contra policiais, levavam vantagem, pois tinham grande conhecimento do território nordestino. Conheciam as rotas de fuga, locais onde poderiam encontrar alimento, fontes de água e plantas medicinais. Conheciam também os lugares de difícil acesso que serviam como excelentes esconderijos.
Os cangaceiros, ao chegarem nas cidades, pediam moradia e alimentação aos moradores locais. Aqueles que se opunham, restava violência, porém os cangaceiros, apesar de bandidos, tinham o respeito de muitos, já que ajudavam á todos aqueles que ajudavam eles e trabalhavam no sentido de tirar dinheiro dos ricos fazendeiros e dividir com as pessoas pobres. Portanto, muitas vezes, o “Rei do Cangaço”, Lampião, foi associado à Robin Hood, pois roubava comerciantes e fazendeiros e dava parte do dinheiro aos pobres.
Lampião, líder do mais famoso grupo de cangaceiros, nasceu em 7 de julho de 1897, em Pernambuco. Virgulino Ferreira da Silva começou a atuar como cangaceiro após a morte de seu pai, pois havia jurado vingança. Apesar de ser perseguido pela polícia, Lampião e seu bando foram convocados para combater a Coluna Prestes, marcha de militares rebelados. O governo se juntou aos cangaceiros em 1926, pois o “Senhor do Sertão” era um grande estrategista militar.
Lampião morreu no dia 28 de Julho de 1938, na Fazenda Angico, em Sergipe, vítima de uma emboscada armada por uma tropa de 48 policiais de Alagoas, comandada pelo tenente João Bezerra. Morreu junto com a mulher Maria Bonita e outros cangaceiros. Tiveram suas cabeças descepadas e expostas em praça pública para servir de castigo exemplar e desestimular a prática.
O movimento do cangaço terminou em 25 de maio de 1940, com a morte de Cristino Gomes da Silva Cleto, conhecido também como Corisco ou “Diabo Loiro”. Corisco foi o último integrante do grupo de Lampião a morrer.



Postagem: Matheus

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